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Síndrome do Olho seco

síndrome do olho seco

Olho Seco: Guia Completo

Você sente os olhos irritados, com sensação de areia, ardência ou dificuldade para piscar? Estes podem ser sinais de olho seco, uma condição comum que afeta a qualidade de vida de muitas pessoas. Neste guia completo, você entenderá tudo sobre o assunto, desde as causas e sintomas até as opções de tratamento e prevenção.

O que é o olho seco?

O olho seco é uma condição que ocorre quando seus olhos não produzem lágrimas suficientes ou quando as lágrimas evaporam muito rapidamente. Essa falta de lubrificação adequada pode causar desconforto significativo, irritação e até mesmo problemas de visão. A expressão “sinto como se houvesse areia nos meus olhos” é uma descrição comum dessa sensação.

A lágrima é essencial para manter a superfície do olho saudável e proporcionar uma visão clara. Ela lubrifica, limpa e protege contra infecções. Quando a produção ou a qualidade da lágrima é insuficiente, surgem os sintomas do olho seco.

Fatores ambientais como:

  • Exposição excessiva ao ar condicionado.
  • Poluição.
  • Exposição prolongada ao sol.
  • Vento excessivo.
  • Ambientes com baixa umidade do ar.

podem agravar o quadro. O uso de cremes e pomadas ao redor dos olhos também exige cuidado para evitar irritações.

O que é a síndrome do olho seco?

A síndrome do olho seco, também conhecida como síndrome da disfunção lacrimal, é uma condição crônica e mais complexa do que o olho seco ocasional. Ela ocorre quando há um problema persistente na produção, qualidade ou distribuição das lágrimas.

As lágrimas são produzidas pelas glândulas lacrimais e são compostas por água, sais minerais, proteínas e gorduras (lipídios). Essa composição complexa forma o filme lacrimal, que possui três camadas essenciais:

  • Camada aquosa: A maior parte da lágrima, responsável pela hidratação.
  • Camada lipídica (oleosa): Produzida pelas glândulas de Meibomius, reduz a evaporação da lágrima.
  • Camada mucosa: Ajuda a lágrima a aderir à superfície do olho.

Se qualquer uma dessas camadas estiver deficiente, o filme lacrimal se torna instável, levando aos sintomas da síndrome do olho seco. A síndrome, se não tratada, pode levar a danos na córnea e, em casos graves, à perda de visão.

É importante ressaltar que a síndrome do olho seco pode ser um sintoma de outras doenças, como artrite reumatoide e lúpus. Por isso, o diagnóstico preciso por um oftalmologista é crucial.

O diagnóstico envolve:

  • Análise do histórico do paciente.
  • Avaliação dos sintomas.
  • Exames para medir a quantidade e qualidade das lágrimas (Teste de Schirmer, tempo de ruptura do filme lacrimal – BUT, coloração com corantes como fluoresceína e rosa bengala, e, em alguns casos, exames de imagem).

Fatores de risco para a síndrome do olho seco

Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome do olho seco:

  • Idade: A produção de lágrimas diminui naturalmente com o envelhecimento, sendo mais comum após os 40 anos.
  • Sexo feminino: Mulheres são mais propensas devido a alterações hormonais (gravidez, menopausa, uso de anticoncepcionais).
  • Uso de lentes de contato: O uso prolongado pode interferir na lubrificação ocular.
  • Medicamentos: Anti-histamínicos, descongestionantes, antidepressivos, diuréticos, betabloqueadores, medicamentos para acne (como isotretinoína) e alguns anti-hipertensivos podem reduzir a produção de lágrimas.
  • Cirurgia refrativa (LASIK, PRK): Pode causar olho seco temporário ou, em alguns casos, persistente.
  • Doenças autoimunes: Síndrome de Sjögren, artrite reumatoide, lúpus, entre outras.
  • Blefarite: Inflamação das pálpebras.
  • Deficiência de vitamina A e ômega-3: Nutrientes importantes para a saúde ocular.
  • Doença de Parkinson.
  • Outras condições oculares.

Sintomas da síndrome do olho seco

Os sintomas da síndrome do olho seco podem variar de leves a graves e incluem:

  • Sensação de areia ou corpo estranho nos olhos.
  • Ardência ou queimação.
  • Coceira.
  • Vermelhidão.
  • Visão turva ou embaçada, que melhora ao piscar.
  • Sensibilidade à luz (fotofobia).
  • Lacrimejamento excessivo (paradoxalmente, o olho seco pode causar lacrimejamento como tentativa de compensar a falta de lubrificação).
  • Dificuldade para usar lentes de contato.
  • Fadiga ocular, especialmente após leitura ou uso prolongado de telas.
  • Secreção ocular.
  • Dor nos olhos (em casos mais graves).

Qual o tratamento para olho seco?

O tratamento para o olho seco depende da causa e da gravidade dos sintomas. O oftalmologista é o profissional capacitado para indicar a melhor abordagem. As opções incluem:

  • Lágrimas artificiais (colírios lubrificantes): São a primeira linha de tratamento, ajudando a repor a umidade dos olhos. Existem diversas formulações, com e sem conservantes. Colírios sem conservantes são geralmente preferíveis para uso frequente, pois os conservantes podem irritar os olhos.
  • Géis e pomadas oftálmicas: Proporcionam lubrificação mais duradoura, sendo úteis para uso noturno.
  • Colírios anti-inflamatórios: Podem ser prescritos para reduzir a inflamação da superfície ocular.
  • Colírios imunomoduladores (como ciclosporina): Ajudam a controlar a inflamação crônica em casos mais graves.
  • Suplementos de ômega-3: Podem melhorar a qualidade da lágrima.
  • Oclusão dos pontos lacrimais: Um procedimento no qual os canais de drenagem das lágrimas são temporariamente ou permanentemente bloqueados com “plugs” de silicone ou cauterização, para reter mais lágrimas nos olhos.
  • Lentes de contato terapêuticas: Em alguns casos, lentes de contato especiais podem proteger a córnea e aliviar os sintomas.
  • Tratamento da blefarite: Higiene das pálpebras com compressas mornas e produtos específicos.
  • Tratamento de doenças subjacentes: Se o olho seco for causado por outra condição, o tratamento desta condição é fundamental.
  • Luz Pulsada: Tratamento que utiliza pulsos de luz para estimular as glândulas de Meibomius, melhorando a qualidade do filme lacrimal.

Importante: Nunca use colírios sem orientação médica. Alguns colírios contêm vasoconstritores, que podem aliviar a vermelhidão temporariamente, mas pioram o olho seco a longo prazo e podem ter outros efeitos colaterais.

O que fazer se estiver com olho seco? (Prevenção)

Além do tratamento médico, algumas medidas podem ajudar a aliviar os sintomas e prevenir o olho seco:

  • Piscar regularmente: Principalmente ao usar computadores, celulares ou ler. Faça pausas frequentes.
  • Umidificar o ambiente: Use um umidificador, especialmente no inverno ou em locais com ar condicionado.
  • Evitar ambientes com vento, fumaça e poeira.
  • Usar óculos de sol com proteção UV: Protege os olhos do sol e do vento.
  • Ajustar a posição do monitor do computador: A tela deve estar ligeiramente abaixo do nível dos olhos.
  • Manter uma boa higiene das pálpebras: Limpe as pálpebras com produtos específicos, especialmente se tiver blefarite.
  • Beber bastante água: A hidratação do corpo é importante para a produção de lágrimas.
  • Ter uma dieta equilibrada: Rica em vitamina A (encontrada em cenoura, abóbora, batata doce) e ômega-3 (encontrado em peixes como salmão, atum e sardinha, e em sementes como linhaça e chia).
  • Evitar o uso excessivo de lentes de contato.
  • Não fumar: O cigarro irrita os olhos e piora o olho seco.
  • Dormir bem: O sono adequado é essencial para a saúde ocular.

Retinopatia da Prematuridade (Informações Adicionais)

A retinopatia da prematuridade (ROP) é uma doença ocular que afeta bebês prematuros, especialmente aqueles nascidos antes de 31 semanas de gestação ou com peso inferior a 1.250 gramas. Ela não está diretamente relacionada à síndrome do olho seco em adultos, mas é uma condição oftalmológica importante em recém-nascidos.

A ROP ocorre devido ao desenvolvimento anormal dos vasos sanguíneos da retina. Em casos graves, pode levar ao descolamento de retina e à cegueira. O pré-natal adequado e os cuidados com a gestação são fundamentais para evitar o nascimento prematuro e, consequentemente, reduzir o risco de ROP.

Diagnóstico da Retinopatia da Prematuridade

O diagnóstico da ROP é feito pelo oftalmologista através do exame de fundo de olho (oftalmoscopia indireta) com a pupila dilatada. Um colírio é usado para dilatar a pupila, e o exame é realizado com um aparelho que permite visualizar a retina do bebê. A dilatação da pupila pode durar de 12 a 24 horas, o que é normal.

A Retinopatia da Prematuridade Tem Cura?

A ROP tem tratamento, e as chances de sucesso são maiores quanto mais cedo a doença for diagnosticada e tratada. O tratamento pode incluir laser, injeções intraoculares de medicamentos ou cirurgia, dependendo do estágio da doença. Nem todos os casos de ROP precisam de tratamento, mas o acompanhamento oftalmológico regular é essencial para monitorar a progressão da doença e intervir quando necessário. O objetivo do tratamento é prevenir o descolamento de retina e a perda de visão.

Se você suspeita que tem olho seco, procure um oftalmologista. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir complicações e melhorar significativamente sua qualidade de vida.

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