Índice de tópicos
- O que é o olho seco?
- O que é a síndrome do olho seco?
- Fatores que trazem riscos do indivíduo ter a síndrome do olho seco
- Conheça os sintomas da síndrome do olho seco
- Qual o tratamento?
- O que eu devo fazer se estiver com olho seco?
O que é o olho seco?
Você já sentiu dificuldade para piscar? Percebe que seus olhos não estão lubrificados adequadamente? Passou pela famosa “irritação ocular”? Usou a expressão “sinto como se houvesse areia nos meus olhos”?
Se sua resposta foi “sim” a essas perguntas você provavelmente já esteve diante de uma situação de olho seco.
Nos encontramos diante de um quadro clínico de síndrome do olho seco quando a produção ou a distribuição de lágrimas não está sendo suficiente em quantidade ou principalmente em qualidade.
O problema pode surgir em um dos olhos (unilateral) ou em ambos (bilateral).
Fatores como excesso de exposição ao ar condicionado, poluição, excesso de exposição ao sol, vento excessivo e ambientes com pouca taxa de umidade no ar podem contribuir com o quadro. O cuidado com a utilização de cremes dermatológicos ou pomadas ao redor dos olhos também deve ser redobrado.
O olho seco pode ocorrer em pessoas de ambos os sexos e em qualquer idade, embora o sexo feminino seja o mais afetado.
O que é a síndrome do olho seco?
Se o seu caso não é esporádico e não está ligado aos fatores comuns, é melhor procurar seu oftalmologista. Você pode estar diante da síndrome do olho seco ou síndrome da disfunção lacrimal, problema comum e geralmente crônico.
Nossas lágrimas são produzidas pelas glândulas lacrimais e possuem a função de proteger a superfície ocular das infecções e dos impactos negativos provocados por agentes externos.
São compostas por vitaminas, minerais, proteínas e lipídios, que lubrificam a córnea, formando o filme lacrimal.
O filme lacrimal possui três camadas. Caso alguma destas camadas tiver sua produção alterada, pode-se desenvolver o olho seco.
A Síndrome do Olho Seco se não tratada corretamente, pode levar à perda da visão temporária ou definitiva.
Outro fator que deve ser levado em consideração é que muitas vezes a síndrome é um sintoma de doenças, como artrite e lúpus.
Portanto concluímos que existem diferentes causas para a síndrome da disfunção lacrimal e é preciso procurar um especialista para que este determine a principal fonte.
Para que seja efetuado o diagnóstico, o oftalmologista verificará o histórico do paciente, os seus sintomas e realizará exames que medem a qualidade e a produção das lágrimas.
Estes testes são rápidos e em geral indolores e não são invasivos. São utilizados desde corantes que acusam pontos ressecados, até imagens captadas por câmeras especiais.
Existem formas eficazes para o controle da doença, que permitem com que o paciente possa ter uma vida completamente normal.
Fatores que trazem riscos do indivíduo ter a síndrome do olho seco
● População acima de 40 anos, pois a produção de lágrimas diminui com o passar dos anos;
● Uso de anticoncepcionais ou menopausa, devido as alterações hormonais;
● Usuários de lentes de contato;
● Uso de medicamentos para acne, antidepressivos e diuréticos, hipotensores, anti-histamínicos, descongestionantes, entre outros também podem influenciar o sistema lacrimal.
● Pacientes que já tenham feito cirurgia ocular a laser;
● Falta de vitamina A e ômega 3;
● Doença de Parkinson;
● Síndrome de Sjögren;
● Blefarite, inflamação das pálpebras ou qualquer outra anormalidade nas mesmas.
Conheça os sintomas da síndrome do olho seco:
Nem sempre damos atenção aos pequenos sintomas, mas é através deles que podemos identificar doenças no estágio inicial.
Fique atento caso verifique: vermelhidão, ardência, queimação, coceira, irritação excessiva do olho (“sensação de que os olhos estão cheios de areia”). Pode ocorrer visão turva ou “embaçada”, principalmente, ao entardecer. Aversão a luz.
Em algumas situações pode verificar-se dor nos olhos que pode ser mais intensa nos casos mais graves.
Procure sempre um oftalmologista de sua confiança.
Qual o tratamento?
Existem diversos tratamentos para a síndrome olho seco, entre o mais comum estão as lágrimas artificiais em gotas (os famosos colírios) colocadas nos olhos várias vezes ao dia, conforme a necessidade.
Nestes lubrificantes oculares é interessante que não estejam presentes em sua fórmula conservantes, uma vez que a sua utilização pode causar outros problemas oculares como alergias e conjuntivites.
Mais nem sempre o uso de um colírio lubrificante é suficiente, sendo necessário o emprego de colírios antiinflamatórios, imunomoduladores dentre outros.
Diante de tantos problemas que a utilização de colírios pode causar frisamos que só o aconselhamento com o médico especialista em Oftalmologia, é capaz de determinar o tratamento eficaz.
Muitos desses produtos são vendidos como simples lubrificantes e na verdade contém vasoconstritores, o que a princípio pode acalmar a vermelhidão mais agravar o olho seco e levar a outros efeitos colaterais.
Em determinadas situações, são necessárias abordagens mais incisivas como a oclusão dos pontos lacrimais, que se trata de uma espécie de fechamento (de um ou mais) dos dutos lacrimais para que se evite a perda das lagrimas. São utilizados plugs de silicone, através de procedimento cirúrgico.
O doente mesmo seguindo o tratamento médico específico para o seu caso, deve evitar o contato com os fatores de risco.
Primeiramente vá a uma consulta com um oftalmologista de confiança para que possa ser efetuado o diagnóstico correto e verificado se o olho seco não é sintoma de doenças ainda mais graves. A escolha do profissional é muito importante.
E todos podemos efetuar algumas medidas preventivas, um tanto quanto mais naturais e que preservem a boa saúde dos olhos.
Nos preocupamos tanto com saúde, alimentação, bem-estar, não podemos nos esquecer dos olhos.
Confira nossas dicas a seguir:
● Lave sempre as mãos e os punhos antes de levá-las aos olhos;
● Não se automedique. Na dúvida procure um oftalmologista.
● Não durma de maquiagem.
● Utilize umidificadores de ar, principalmente no inverno.
● Não fume ou tente não ficar tanto tempo perto dos fumantes, as fumaças liberadas pelo cigarro agem diretamente nos olhos.
● Mude seus hábitos de trabalho, de estudo, de utilização de dispositivos digitais.
● Passe a fazer pausas de descanso para os seus olhos.
● Faça uma adaptação da iluminação do local de trabalho e de sua casa.
● Ajuste a iluminação dos monitores.
● Use óculos de sol.
● Utilize óculos de natação
● Não exponha os olhos diretamente a aquecedores e ar-condicionado.
● Faça uma dieta rica em vitamina A, que pode ser encontrada em diversos legumes e frutas.
● Cuide para não ter insuficiência de ômega 3 ou desequilíbrio da relação ômega 6 com ômega 3. O que também pode ser evitado através de uma boa alimentação, que inclua frutos do mar, sementes e oleaginosas.
● Diminua o consumo de sódio. Beba muita água, a hidratação do corpo está diretamente ligada a hidratação ocular.
● Durma bem, o problema com o sono pode contribuir diretamente para os olhos secos. Quando você dorme a camada do filme lacrimal se renova.
Como prevenir a retinopatia da prematuridade?
Como é uma doença ocasional, devido ao nascimento precoce do bebê o importante é fazer o pré-natal, seguir as recomendações médicas na gestação e tomar todos os cuidados possíveis para que a criança não nasça antes do tempo.
É fundamental que os responsáveis pela criança procurem rapidamente um médico após o nascimento da criança e comecem o tratamento de uma vez. Isso para prevenir o seu desenvolvimento acelerado
Muitos pais ficam receosos quanto pensam em fazer o tratamento em uma criança recém-nascida, mas orientamos seguir as orientações dos especialistas para evitar complicações.
Como é feito o diagnóstico da retinopatia da prematuridade?
Para que seja feito o diagnóstico da retinopatia da prematuridade o oftalmologista precisa colocar determinada luz sobre os olhos da criança. Com auxílio de um colírio a pupila é dilatada para possibilitar o exame.
Vale destacar que o tempo médio para que ocorra a dilatação da pupila é de 30 minutos.
Não se preocupe com a dilatação da pupila, a mesma tende a permanecer neste estado de 12 a 24 horas.
À retinopatia da prematuridade tem cura?
No geral não há uma cura certa, tudo pode depender do estágio da doença e da resistência da criança. Com o tratamento adequado podemos evitar a cegueira em boa parte dos casos.
Como responsável é necessário sempre estar atento ao estado de saúde o bebê. Com o passar do tempo, no crescimento, e até mesmo na transição para adolescência é de extrema importância que converse sobre à visão do mesmo com o pediatra