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Cirurgia Refrativa Dói? Elimine seu grau com segurança.

Cirurgia Refrativa Dói

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 O que é a cirurgia refrativa?

A cirurgia refrativa é um procedimento oftalmológico que visa corrigir erros refrativos como miopia, hipermetropia e astigmatismo, permitindo que o paciente reduza ou até mesmo elimine a necessidade do uso de óculos ou lentes de contato. As técnicas mais utilizadas são o LASIK (Laser-Assisted in Situ Keratomileusis) e o PRK (Photorefractive Keratectomy).

Ambas utilizam o excimer laser para remodelar a córnea, ajustando seu formato para que a luz seja focada corretamente na retina. A principal diferença entre elas está na forma como o epitelio (camada mais superficial da córnea) é tratado: no LASIK, é criado um flap (uma espécie de “tampa”), enquanto no PRK o epitelio é completamente removido e se regenera ao longo dos dias seguintes.

Quais as principais técnicas de cirurgia refrativa hoje disponíveis?

  1. LASIK: Técnica rápida e precisa que remodela a córnea após a criação de um retalho, proporcionando recuperação visual quase imediata e sem dor.
  2. PRK: Procedimento seguro indicado para córneas mais finas, com maior desconforto no pós-operatório e recuperação visual mais lenta.
  3. SMILE: Cirurgia refrativa de última geração, minimamente invasiva, que corrige a visão sem a necessidade de corte de flap ou remoção do epitélio.
tecnicas cirurgia refrativa
Imagem Ilustrativa

Por que o LASIK praticamente não causa dor?

No LASIK, a camada epitelial é mantida quase intacta. Isso evita a exposição direta das terminações nervosas corneanas, que estão presentes em altíssima densidade na superfície da córnea. Como não há uma ferida exposta, a maioria dos pacientes relata apenas um leve desconforto nas primeiras horas, sem dor significativa.

Estudos de longo prazo, como o realizado por Vestergaard et al. (2014), confirmam o excelente perfil de segurança e conforto do LASIK, especialmente em pacientes com miopia leve a moderada.

Por que o PRK tem dor nos primeiros dias de pós-operatório?

No PRK, o epitélio é completamente removido, deixando as terminações nervosas corneanas expostas até que o tecido se regenere, o que costuma ocorrer entre 3 a 5 dias. Essa exposição causa dor, fotofobia, sensação de corpo estranho e lacrimejamento.

Segundo estudos como o de Mohebbi et al. (2017), a dor após PRK não está diretamente relacionada à densidade das fibras nervosas sub-basais, mas sim ao processo inflamatório decorrente da remoção epitelial. Isso explica a variabilidade na intensidade da dor entre os pacientes.

Como reduzir a dor no pós-operatório do PRK?

Graças aos avanços na medicina oftalmológica, diversas estratégias têm sido eficazes para minimizar o desconforto após o PRK:

  1. Lentes de contato terapêuticas: Criam uma barreira protetora sobre a córnea. Estudos como o de Taylor et al. (2014) mostraram que lentes como a senofilcon A (Acuvue Oasys) são significativamente mais confortáveis do que outras, como Purevision ou Air Optix.
  2. Colírios anti-inflamatórios (AINEs): O uso tópico de diclofenaco ou cetorolaco pode reduzir a dor, embora estudos como o de Eslampoor et al. (2014) mostrem que o benefício adicional em relação ao diclofenaco oral é limitado.
  3. Lentes de contato impregnadas com anti-inflamatório: Pesquisa realizada por Shetty et al. (2019) demonstrou que lentes embebidas em cetorolaco 0,45% oferecem uma liberação controlada e eficaz da medicação, reduzindo a dor de forma segura.
  4. Refrigeração da superfície ocular: O uso de solução balanceada gelada durante e após o procedimento reduz a inflamação inicial.
  5. Analgésicos orais e cicloplégicos: Em casos mais intensos, o uso de dipirona, paracetamol ou mesmo opioides pode ser necessário nos primeiros dias. Colírios cicloplégicos também ajudam a aliviar a dor proveniente do músculo ciliar.
Imagem Ilustrativa

 

 Conclusão

A cirurgia refrativa é segura, eficaz e, na maioria dos casos, praticamente indolor. O LASIK oferece uma experiência com mínimo desconforto, sendo ideal para quem busca uma recuperação rápida. O PRK, embora possa causar dor nos primeiros dias, conta hoje com diversas opções para controle eficaz da dor, tornando-o uma excelente opção para pacientes com córneas finas ou que praticam esportes de contato.

Portanto, o medo da dor não deve ser um impeditivo para quem deseja liberdade visual. Converse com seu oftalmologista, esclareça suas dúvidas e descubra qual é a melhor técnica para o seu caso.

Dr. Aron Guimarães é médico oftalmologista especialista pela USP/SP e com mestrado e doutorado pela UNICAMP.
Saiba mais em aronguimaraes.com.br

Leia também: Preço da cirurgia refrativa em 2025

Fontes Utilizadas:

  • SHEEETY, Rohit et al. Pain management after photorefractive keratectomy. Journal of Cataract and Refractive Surgery, v. 45, n. 6, p. 972–976, 2019.
  • ESLAMPOOR, Alireza; EHSAEI, Asieh; ABRISHAMI, Mojtaba. Effect of topical diclofenac on postoperative photorefractive keratectomy pain: a randomized, controlled trial. Clinical and Experimental Ophthalmology, v. 42, p. 810–814, 2014. FAY, Jonathan; JUTHANI, Viral. Current trends in pain management after photorefractive and phototherapeutic keratectomy. Current Opinion in Ophthalmology, v. 26, n. 4, p. 255–259, 2015.
  • TAYLOR, Kenneth R. et al. Comparison of 3 silicone hydrogel bandage soft contact lenses for pain control after photorefractive keratectomy. Journal of Cataract and Refractive Surgery, v. 40, n. 11, p. 1798–1804, 2014.
  • MOHEBBI, Masoumeh et al. Post‑photorefractive keratectomy pain and corneal sub-basal nerve density. Journal of Ophthalmic and Vision Research, v. 12, n. 2, p. 151–155, 2017.
  • VESTERGAARD, Anders H. Past and present of corneal refractive surgery: a retrospective study of long-term results after PRK and a prospective study of ReLEx. Acta Ophthalmologica, tese (PhD) – University of Southern Denmark, 2014.

A seguir algumas perguntas de pacientes sobre o tema:

  1. “Tenho 28 anos, sou designer gráfico e passo o dia no computador. A cirurgia refrativa é indicada para mim?”

Sim, especialmente porque você depende muito da visão de perto e de longe. A cirurgia refrativa pode ser uma excelente opção, desde que sua refração esteja estável e não haja contraindicações no exame da córnea.

  1. “Tenho 35 anos, sou professora e tenho medo de sentir dor no PRK. Isso é comum?”

O medo é compreensível, mas hoje há diversos recursos para minimizar a dor. Lentes terapêuticas, colírios específicos e analgésicos tornam o pós-operatório mais confortável. Em muitos casos, a dor é bem tolerável.

  1. “Sou motorista de aplicativo, tenho 42 anos. Em quanto tempo posso voltar a dirigir depois do LASIK?”

Se tudo correr bem, geralmente em 24 a 48 horas após o LASIK já é possível voltar a dirigir com segurança. O retorno à rotina costuma ser rápido.

  1. “Tenho 23 anos, sou estudante e pratico jiu-jitsu. O PRK seria melhor pra mim?”

Sim! Para quem pratica esportes de contato, o PRK é muitas vezes preferido, pois não há risco de deslocamento de flap, como no LASIK.

  1. “Tenho 30 anos, sou músico e tenho astigmatismo. Qual técnica seria melhor?”

Tanto o PRK quanto o LASIK e o SMILE podem corrigir o astigmatismo. A escolha depende da espessura da sua córnea, sua profissão e hábitos. Avaliação personalizada é essencial.

  1. “Tenho 29 anos e trabalho em uma padaria. Terei que me afastar do trabalho?”

Depende da técnica. Após o LASIK, você pode voltar em 2 a 3 dias. Após o PRK, é recomendado de 5 a 7 dias de afastamento para evitar exposição ao calor, fumaça e poeira.

  1. “Sou aposentada, tenho 60 anos. Posso fazer cirurgia refrativa?”

Pode, desde que não haja catarata significativa. Uma avaliação completa indicará se a cirurgia refrativa é viável ou se outra técnica, como a troca de lente, seria mais adequada.

  1. “Tenho 27 anos e sou maquiadora. Quando posso voltar a maquiar os olhos?”

É recomendável aguardar cerca de 10 a 15 dias antes de usar maquiagem nos olhos, para evitar infecções e garantir uma boa cicatrização.

  1. “Sou engenheiro, 39 anos. O SMILE tem menos dor que o PRK?”

Sim, o SMILE é conhecido por causar menos desconforto no pós-operatório e proporcionar uma recuperação visual rápida, com menos sensibilidade à luz.

  1. “Tenho 33 anos, trabalho como atendente de call center. A cirurgia melhora a visão de perto?”

Se você ainda não tem presbiopia (vista cansada), sim. A cirurgia corrige a miopia, hipermetropia e/ou astigmatismo, melhorando sua visão de longe e, indiretamente, a de perto. A partir dos 40 anos, outras abordagens podem ser discutidas.

  1. “Sou professora de balé, 45 anos. O LASIK é seguro pra mim?”

Sim, desde que sua córnea permita. Mas devido à atividade física intensa e risco de traumas oculares, o PRK ou SMILE podem ser mais indicados. Avaliação personalizada é essencial.

  1. “Tenho 31 anos, trabalho com solda industrial. A cirurgia pode ser prejudicada pela minha profissão?”

É importante usar proteção adequada, principalmente após o PRK. A exposição a poeira, luz intensa e produtos químicos deve ser evitada nos primeiros dias. Com os cuidados certos, a cirurgia é segura.

  1. “Tenho 26 anos, sou atleta e participo de provas de natação. A cirurgia interfere nisso?”

Após a recuperação, não há problema. Você deve evitar entrar em piscinas por cerca de 15 dias após o LASIK e até 30 dias após o PRK.

  1. “Sou cabeleireira, 38 anos. Posso trabalhar normalmente depois do PRK?”

O ideal é se afastar por cerca de uma semana, já que ambientes com secadores, sprays e contato próximo podem irritar os olhos no início da cicatrização.

  1. “Tenho 32 anos, sou piloto de drone e preciso de visão muito precisa. A cirurgia é confiável?”

Sim! A cirurgia refrativa oferece excelente qualidade visual quando bem indicada. É importante uma avaliação cuidadosa da curvatura e espessura da sua córnea.

 

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